
O Antagônico
Na Rede 21/02/2021

Na Rede
O Ministro, O STJ e a Intimidação
O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou nesta sexta-feira, 19, a instauração de inquérito para apurar a suposta tentativa de intimidação e investigação ilegal de ministros da corte, bem como de violação da independência jurisdicional dos magistrados — hipóteses levantadas após a divulgação de mensagens trocadas entre procuradores ligados à operação "lava jato" e apreendidas no âmbito da operação spoofing. O inquérito será conduzido por Martins e tramitará em sigilo. No dia 5 deste mês, o presidente do STJ já havia solicitado à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apuração na esfera criminal, e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a apuração no nível administrativo, da conduta dos procuradores. Segundo informações publicadas pela imprensa com base nas mensagens, os membros do Ministério Público teriam sugerido pedir à Receita Federal uma análise patrimonial dos ministros que integram as turmas criminais do STJ, sem que houvesse, para tanto, autorização do STF.
Manaus, Os Motéis Fechados e os Empata-Sexo
Uma fiscalização inusitada aconteceu esta semana em Manaus. Quatro motéis foram fechados, na tarde desta sexta-feira (19), por descumprimento ao decreto governamental que prevê medidas de restrição para prevenir a Covid-19. Os estabelecimentos vistoriados funcionavam nas zonas oeste e centro-sul da capital amazonense.
Em um motel no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste, os clientes, foram retirados do local, bem na hora do rala e rola, (com perdão do trocadilho). Além da Ponta Negra, foram vistoriados motéis nos bairros Compensa, Santo Agostinho e Aleixo.
Macapá, A Mulher Transgênero e a Guarda Municipal
A servidora pública Beatrice de Borges de Alencar, de 50 anos, se tornou a primeira mulher transgênero no efetivo da Guarda Civil Municipal de Macapá. Depois de finalizar o processo de mudança de gênero e nome na certidão de nascimento em outubro de 2020, em fevereiro deste ano ela também começou a usar farda com o nome feminino tarjado.
Para Beatrice, o sentimento é de alívio depois de duas décadas atuando na corporação e muitas crises devido ao sofrimento psicológico causado pela não aceitação dos colegas em relação ao gênero."Agora a farda não tem mais aquele peso de uma armadura, de uma expressão que não me representava.", relatou. Desde 2017, o Amapá instituiu a emissão da carteira de registro de identidade social para travestis e pessoas transexuais.